O venezuelano, depois de muito observar, assim como eu, meio perdido e eu assim totalmente perdida na multidao, mas me
reconhecendo nos anseios e esperanças dos irmaos cubanos, me pergunta como eu havia ido à Cuba, o porque? o como? e mesmo depois de ter pensado o porque da pergunta, e das milhares de respostas que poderia responder a ele, (que inclusive sabia tudo de Brasil assim como todo latinoamericano que se preze, pq ñ somos latinos, somos imperialistas nesta parte das Américas) poderia eu dizer sobre minha vontade de conhecer o último país socialista, ainda sim nas Américas, ver a vida ali como ela é, ter a oportunidade de sentir essa história, de dizer que cada segundo ali era pra mim um sonho concreto, que eu podia moldar, onde poderia conhecer milhares de povos distintos também, pessoas curiosas como eu que buscavam explicaçoes daquele singelo, humilde e bravo povo, ver culturas interessantes, oportunidade de comer a comida racionada dada pelo governo, de ter horário de tomar banho, de dividir com meus anfitrioes a cerveja (MAYABE,KKK, FORTÍSSIMA)que era exclusiva para nós, extrangeiros, e ñ para o pueblo cubano, que entrar no mar que mais parecia uma pscina quente era meio que uma tortura quando o calor lá fora berava os 40º, nada refrescante... ai, ai....que todos sabíamos quem éramos, que espioes estavam por todo lado, que falar de Fidel só poderia ser feito a base de elogios....... eu ñ pensei na resposta so disse ao querido que havia ido solita....... sozinha, desbravar o desconhecido pensava eu ingenuamente... acabei que conheci uma Cuba inimaginável..... instigante....que me chama pra mais uma viagem de reconhecimento, breve, dessa vez, que eu vá, ñ mais solita!!!!!!!!!Com muito na bagagem e na memória!Cuba LIBRE!!!!!!!

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