sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Solita...

Me lembro como se fosse hoje a conversa que se tem com um alguém que nunca se viu, mas que está ali, ao seu lado, observando o mesmo cenário, concluindo diferenças, certamente, num país distante, na verdade numa ilha do Caribe, onde se reuniu num mesmo período pessoas de mais de 140 países, para tratar de trabalho, do futuro da juventude mundial... Cuba e sua vivacidade, calles de Habana Vieja,sombrias e ao mesmo tempo: vivas, sonidos de música perfeita, a melhor do mundo, charutos feitos com as maos daquele povo que lutou por uma Revoluçao há mais de 50 anos atrás, o cheiro da cidade caribenha, do malecón, caminho que atravessa toda costa de Havana e onde se pode admirar o desfile dos carros estilo batmóvel no mais antigo filme do Batman. Carros, belíssimos e incrivelmente preservados mesmo tendo um pavoroso embargo injustificavel feito pelo vizinho mais forte. Descomunalmente gigante, teme o pedacinho de terra jogado no Caribe , que se livra como nenhum outro chao, os bravos furacoes que assolam aquela regiao e que sao capazes de matar muito mais e devastar muito mais, o lado imperialista...
O venezuelano, depois de muito observar, assim como eu, meio perdido e eu assim totalmente perdida na multidao, mas me Cor do textoreconhecendo nos anseios e esperanças dos irmaos cubanos, me pergunta como eu havia ido à Cuba, o porque? o como? e mesmo depois de ter pensado o porque da pergunta, e das milhares de respostas que poderia responder a ele, (que inclusive sabia tudo de Brasil assim como todo latinoamericano que se preze, pq ñ somos latinos, somos imperialistas nesta parte das Américas) poderia eu dizer sobre minha vontade de conhecer o último país socialista, ainda sim nas Américas, ver a vida ali como ela é, ter a oportunidade de sentir essa história, de dizer que cada segundo ali era pra mim um sonho concreto, que eu podia moldar, onde poderia conhecer milhares de povos distintos também, pessoas curiosas como eu que buscavam explicaçoes daquele singelo, humilde e bravo povo, ver culturas interessantes, oportunidade de comer a comida racionada dada pelo governo, de ter horário de tomar banho, de dividir com meus anfitrioes a cerveja (MAYABE,KKK, FORTÍSSIMA)que era exclusiva para nós, extrangeiros, e ñ para o pueblo cubano, que entrar no mar que mais parecia uma pscina quente era meio que uma tortura quando o calor lá fora berava os 40º, nada refrescante... ai, ai....que todos sabíamos quem éramos, que espioes estavam por todo lado, que falar de Fidel só poderia ser feito a base de elogios....... eu ñ pensei na resposta so disse ao querido que havia ido solita....... sozinha, desbravar o desconhecido pensava eu ingenuamente... acabei que conheci uma Cuba inimaginável..... instigante....que me chama pra mais uma viagem de reconhecimento, breve, dessa vez, que eu vá, ñ mais solita!!!!!!!!!Com muito na bagagem e na memória!

Cuba LIBRE!!!!!!!